1. Função referencial (ou denotativa)
O emissor procura oferecer informações da realidade.
Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular.
Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.
2. Função expressiva.
a)emotiva
Centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção.
Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações.
É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
b)poética:
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.
3. Função apelativa (ou conativa)
Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor; Dar ordens.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo.
Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Como essa função é a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo.
Exemplo:1. "Fique antenado com seu tempo...";
2. "Compre já, e ganhe dicas surpreendentes!".
4. Função metalingüística
centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
5. Função fática
O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo.
Os cacoetes de linguagem como alô, né?, certo?, afinal?, ahã,num, "ei", etc, são um exemplo bem comum para se evidenciar
"Contato entre emissor e receptor"
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_da_linguagem
http://www.graudez.com.br/literatura/funling.htm
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